Segue a sede,
teu olho preto a dizer algo inaudível e insolúvel.
Já posso ouvir, diluir e beber-te,
a distancia me condiciona a beber,
não na sede de tua ausência passada,
mas, em pequenas doses de sua presença pequena e perfeita.
Assim, te tenho com a calma da plenitude.
Com a ciência de que não te terei sempre,
te quero devagar para te ser inteiro,
pele, pensamentos, corpos e gemidos,
ter teu cheiro, teus olhos ditosos.... teu abrigo.
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