sábado, 19 de setembro de 2009

É imprescindível
O imprevisível

sábado, 12 de setembro de 2009

delírio perfeito

Posso entender,
você... nem escuta.
Antes de provar
pesei e ponderei
cada grama de sua
indiferença intolerante.

Um dia, quem sabe?
quando os anos que escorrem
se aglutinarem,
Silenciarei
quando estiver vazio,
Ou então,
no meu delírio perfeito,
alguém entenderá meu suspiro.


Segue a sede,


teu olho preto a dizer algo inaudível e insolúvel.

Já posso ouvir, diluir e beber-te,

a distancia me condiciona a beber,
não na sede de tua ausência passada,
mas, em pequenas doses de sua presença pequena e perfeita.

Assim, te tenho com a calma da plenitude.

Com a ciência de que não te terei sempre,
te quero devagar para te ser inteiro,
pele, pensamentos, corpos e gemidos,
ter teu cheiro, teus olhos ditosos.... teu abrigo.